Azeitão Elementary School: the day after the meeting

On 2nd June 2020, the 7th grade students and teachers of Portuguese and English of the Azeitão school used Zoom to meet Ghalia Taki, a Syrian refugee living in Portugal since 2014 who collaborates with JRS, and Carmo Belford, from the Portuguese JRS Communications Office.

 

The meeting was organized as part of the CHANGE Project, which classes 7A and 7B of the Azeitão school are participating in. This project aims to promote critical thinking on the topic of migrants and refugees, framing it within the context of Human Rights.

 

Since the meeting, there has been a new awareness and respect for a person who showed us their humanity, as well as the ensuing struggle between fragility and strength.  When asked what surprised or moved them the most in this meeting, our students answered:

 

“What moved me most was that Ghalia was able to fulfill her dream of helping others.” (José)

 

“Knowing that even having all those problems, Ghalia continued to be happy and managed to overcome all of that.” (Rui)

 

“What moved me most about this meeting was how Ghalia managed to have the courage to leave behind her family and her country to achieve a more peaceful life in Portugal.” (Tomás V.)

 

“What moved me most was the courage Ghalia had to leave the country and have to say goodbye to her family without knowing if she will ever see them again.” (Lara)

 

The Portuguese teacher was also moved:

 

“It seems that we took a bath of reality, and learned about something that we only knew about through the media and books before.” (Vanda Prazeres)

 

Adjectives such as courageous, persistent, combative, daring, fearless, among others, were also used to describe the person who shared a bit of her life story with us. We agree with Ghalia when she said that “We are all brothers, we are all human beings”. In the words of our students:

 

“It does not matter color, religion, country or race, because we are all equal, human beings.” (Matilde)

 

“We may have differences, whether of color, religion, race, but even in the face of these differences we are all born the same, so we are all equal.” (Erica)

 

“We are all equal regardless of our religion, skin color, being fat, thin, nationality… because God made us all equal and all different, we are all human with feelings and we are all able to make a difference, we just need to have willpower and believe in ourselves.” (Julia)

 

We are honoured to have held this session and we send you our most humble well-wishes!

 

Portuguese version

E.B. Azeitão: Depois do encontro com a Ghalia

 

No passado dia 02 de junho os alunos do 7B e as professoras das disciplinas de português e de inglês reuniram, via Zoom, com Ghalia Taki, colaboradora do Jesuit Refugee Service (JRS) e refugiada síria em Portugal desde 2014, e com Carmo Belford, do Gabinete de Comunicação do JRS Portugal.

 

O encontro foi organizado no âmbito do Projeto Change, no qual as turmas do 7A e do 7B da nossa escola, se encontram a participar. Este projeto tem como objetivo promover a reflexão em torno da temática dos migrantes e dos refugiados, enquadrando-a também com os Direitos Humanos.

 

Do encontro regista-se uma nova consciência e respeito por alguém que nos mostrou a sua humanidade, bem como a daí decorrente luta entre fragilidade e fortitude. Assim, quando questionados sobre o que mais os surpreendeu ou emocionou neste encontro, os nossos alunos responderam:

 

“O que mais me emocionou foi a Ghalia ter conseguido concretizar o seu sonho de ajudar os outros.” (José)

 

“Foi saber que mesmo tendo aqueles problemas todos, a Ghalia continuou a ser feliz e conseguiu superar aquilo tudo.” (Rui)

 

“O que mais me emocionou neste encontro foi como a Ghalia conseguiu ter a coragem de deixar para trás a sua família e o seu país para conseguir uma vida mais calma em Portugal.” (Tomás V.)

 

“O que mais me emocionou foi a coragem que Ghalia teve para ter que sair do país e ter que se despedir da família sem saber se um dia os irá voltar a ver.” (Lara)

 

Também a professora de português se emocionou:

 

“Parece que levámos um banho de realidade que até agora só conhecia através dos media e dos livros.” (Vanda Prazeres)

 

Foram ainda usados adjetivos como corajosa, persistente, lutadora, audaz, destemida, entre outros,   para descrever a pessoa que partilhou um pouco da sua história de vida connosco. Concordamos com a Ghalia, quando afirmou que “Somos todos irmãos, somos todos seres humanos”. Nas palavras dos nossos alunos:

 

“Não interessa a cor, a religião, o país, nem a raça, pois somos todos iguais, seres humanos.” (Matilde)

 

“Podemos ter diferenças, quer seja de cor, religião, raça, mas mesmo perante essas diferenças nascemos todos da mesma forma, logo somos todos iguais.” (Érica)

 

“Somos todos iguais independentemente, da nossa religião, cor de pele, sermos gordinhos, magros, nacionalidade… porque Deus fez-nos todos iguais e todos diferentes, somos todos humanos com sentimentos e somos todos capazes de fazer a diferença, basta ter força de vontade e acreditar em nós.” (Júlia)

 

Sentimo-nos honrados por ter estado connosco nesta sessão síncrona e deixamos-lhe o nosso mais humilde bem-haja!